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iberbonsai a estaquia do bonsai

 

Como conseguir um bonsai a partir de estaca.

 

Para começar este artigo relembramos o que é um bonsai que tem a sua origem na China.

 

Pun-Sai na época dos Tsin no século III A.C. No período Kamakura entre 1185 e 1333, o bonsai foi desenvolvido por religiosos budistas.

 

Pén Tsai em chinês, são árvores retiradas da natureza e plantadas em vasos pintados à mão.

 

Consegue-se um bonsai com a poda das raízes e dos ramos e a aramação dos ramos com arame de alumínio anodizado ou de cobre cozido.

 

Podemos semear sementes de árvores ou plantas e criá-los em vasos pequenos.

 

 

Também é possível conseguir um bonsai a partir de estaca

 

 

Ler artigo original sobre a arte do bonsai.

 

 

Contrariamente ao que pense muita gente, não existe sementes de bonsais, mas sim sementes de árvores ou arbustos que podem dar origem a um bonsai se seguirmos os métodos tradicionais de estilização e formação que podemos conseguir através de técnicas como as podas sucessivas, transplantes regulares, aramação e a realização de madeira morta. Técnicas que explicamos em detalhes nos nossos respetivos artigos no nosso blog técnico e nos posts.

Para facilitar a procura de cada tema, pomos à disposição do nosso leitor um Léxico sobre o bonsai, com todas as definições úteis para o cultivo e a manutenção do bonsai.

Por exemplo basta clicar no M para encontrar mudas ou T para transplante de mudas. Ou ainda R para rega do bonsai, P para a poda, S para substrato etc.

 

Comece agora a viajar no nosso léxico para percorrer todos os nossos artigos sobre o bonsai.

 

A estilização perdura no tempo, não se pode formar um bonsai de uma vez só, mas sim ao longo do tempo, ano após ano.

Por exemplo no Japão, o bonsai passa de geração em geração, nunca está acabado o trabalho num bonsai e por isso é preciso ter uma paixão extraordinária pela arte. Na Europa ainda não estamos acostumados com esta tradição, mas temos de começar a pensar que mesmo com um investimento muito reduzido, estamos a investir para as futuras gerações e ao mesmo tempo estamos a aproveitar o melhor passatempo que nos liga diretamente à natureza e que ao mesmo tempo estamos a ajudar o meio ambiente, lutando contra o aquecimento global.

 

A formação de um bonsai nunca termina, todos os anos devemos proceder a determinadas tarefas a fim de obter o modelo e estilo pretendido..

 

Ler o nosso artigo original sobre a estilização do bonsai.

 

Existem vários métodos de reprodução que podemos pôr em prática para conseguir um bonsai como por exemplo, a sementeira, a estaquia, a enxertia, a alporquia etc.

 

A sementeira é a técnica mais interessante no bonsai por ter várias vantagens em relação aos outros métodos. Temos a certeza da idade do nosso bonsai porque sabemos sem dúvida alguma, quando nasceu o primeiro rebento, isso é válido para as estacas igualmente.

 

É o procedimento mais seguro para obtermos um nebari mais bonito, as raízes irão engrossar de modo natural, sem nunca se ver diferenças no diâmetro e não haverá cortes, a raiz afunila naturalmente, o futuro nebari irá ampliar de forma regular bastando para isso dirigir as raízes em forma de estrela a cada transplante.

 

A sementeira é uma técnica que não envolve uma grande despesa, basta comprar as sementes e seguir as nossas indicações para conseguir o primeiro bonsai. Se tiver dúvidas, basta contactar-nos e ajudaremos na medida do possível. Ou se está a pensar que é muito complicado como pode ser o caso para algumas espécies que necessitam de estratificação a frio ou a quente, ou de escarificação, então é melhor pensar em comprar as nossas mudas de sementeira, que são acessíveis para iniciar a sua jornada no mundo do bonsai.

 

Qual o inconveniente da sementeira?

 

- Quando fazemos uma sementeira de uma variedade enxertada, acaba-se por ficar com a variedade-mãe. Muitos cultivares de Acer japonês são o resultado de enxertos e ao fazer a sementeira das suas sementes, volta sempre ao acer palmatum básico e desse modo nunca teremos a variedade previamente pretendida.

Assim sendo, só por estaca ou enxertia podemos ter a certeza da variedade escolhida.

 

Ler artigo original sobre a sementeira do bonsai.

 

A seguir vem a multiplicação por estaca.

 

O que é uma estaca de bonsai?

 

A multiplicação por estaca consiste em aproveitar uma parte de um vegetal, seja tronco, broto, folha ou raiz, cujo principal objetivo é a obtenção de raízes para dar início a uma nova planta.

 

A estaca vai produzir as suas próprias raízes.

 

 

É chamada reprodução vegetativa e aplica-se na maioria das plantas, em particular naquelas mais difíceis de conseguir por sementeira, mas nem todas as plantas são de fácil reprodução por este método.

 

A nova planta conseguida terá o mesmo patrímonio genético, terá as mesmas características que a planta mãe. É uma forma de reprodução assexuada que podemos chamar de clonagem, ou seja, reprodução exata da planta mãe.

 

 

Uma estaca é um fragmento que foi cortado de uma planta e que se desenvolve conservando os seus próprios caracteres. Uma planta pode, portanto, ser fragmentada ou dividida e produzir novos indivíduos absolutamnete semelhantes a ela. A propagação por estaca ou dita vegetativa, preserva integralmente os caracteres das variedades, ou seja, os caracteres da planta mãe.

 

 

Ao contrário, a reprodução por sementeira que, obviamente, mantem as características específicas, ou seja, como espécie, mas não mantêm os caracteres da variedade a menos que sejam corrigidos, isto é, se eles pertencem a linhas puras que só se pode obter pelo método de cultura seletiva durante muito tempo.

 

A vantagem da estaquia é que dá origem a réplicas de uma planta de especificidades idênticas. Enquanto a reprodução por sementeira pode produzir indivíduos muito diferentes da variedade da qual a semente é derivada, uma estaca permite obter seguramente a mesma variedade da planta mãe.

É o caso do acer palmatum deshojo por exemplo, que reproduzimos nos nossos viveiros pelo método de estaca semilenhosa.

 

É uma vantagem de grande importância quando procuramos um bonsai com determinadas especificações.

 

Particularidade:

 

No caso da estaca uma reação de autodefesa acontece. O que permite à parte cortada e destacada da planta de cicatrizar a lesão existente no ponto de separação. Algumas hormonas específicas provocam uma intensa atividade celular para tapar rapidamente a ferida e formando um tipo de talão sobre o qual vão aparecer as novas raízes. O nebari obtido a partir de uma estaca não será tão bonito e perfeito como se fosse de origem de semente. O talão tem tendância a espalhar-se em demasia em vez de engrossar para cima.

 

 

 

Quais as diferentes técnicas de estacas de bonsai?

 

Como e porquê escolher um método em vez de outro, porque nem todas as árvores têm as mesmas características e não reagem com a mesma facilidade na produção de raízes.

 

Vamos ver a seguir a diferença entre os vários procedimentos para conseguir o enraizamento de estacas.

 

- Estaca herbácea ou com parte verde.

 

No fim da primavera e no máximo até ao início do verão, com a planta em crescimento vegetativo, aproveitamos uma parte ainda verde, ou seja, não lenhosa da planta para tirar uma estaca. É um procedimento algo complexo, mas é a solução mais rápida de obter uma nova planta. Utiliza-se essencialmente nas plantas ditas moles, como por exemplo as pequenas plantas perenes de jardim. Alguns aceres prestam-se bem a este tipo de estaquia.

 

Será sempre preferível utilizar hormonas de enraizamento para facilitar o processo.

 

Consiste em recolher a extremidade de um ramo de mais ou menos dez a quinze centímetros de comprimento e com o mínimo de duas a três folhas, mas sem nenhuma flor ou broto de flor, com a precaução de cortar a baixo de um nó, sítio onde nascerão as novas raízes.

A seguir e se tiver mais folhas, retirar a maior parte das folhas deixando só duas ou três e cortadas ao meio na parte superior do ramo para reduzir a transpiração.

É vital utilizar uma tesoura perfeitamente limpa e desinfetada a fim de evitar doenças e provocar a morta da estaca.

Pode-se limpar as lâminas com papel abrasivo ou com uma esponja com abrasivo até obter um brilho perfeito e a seguir desinfetar com álcool.

 

Cortar de forma limpa e obliquamente a parte de baixo do ramo, retirando as folhas, deixando essa parte, que ficará na terra, sem nenhum vestígio de folha ou broto.

 

A seguir preparar uma mistura de areia com turfa fina numa caixa, compactar a terra e com ajuda de um lápis por exemplo, fazer um buraquinho e enfiar a estaca de mais ou menos metade da altura, apertar a terra à volta, nunca colocar uma estaca com folha dentro do substrato.

Por fim regar o substrato com um regador de ralo fino e colocar a caixa na sombra e num local com temperatura amena, mas nunca em pleno sol, porque poderia queimar as folhas das estacas.

 

Ler artigo sobre a ferramenta para bonsai.

 

 

- Estaca semilenhosa.

 

É a estaca de mais fácil elaboração e a mais habitual no mundo hortícola e no bonsai também.

 

Aplica-se a muitas espécies perenes e coníferas. É o método utilizado nos viveiros da iberbonsai.

 

Recolha das estacas no fim do verão e no início do outono, com madeira já amadurecida, daí o nome de semilenhosa.

 

A madeira jovem, verde e macia do pé mãe de bonsais entra numa nova fase, começa a endurecer e a ganhar uma tonalidade acastanhada.

É neste altura, quando a madeira começa a endurecer, que nos podemos aventurar na arte das estacas.

Consiste em recolher ramos com uma parte amadurecida e outra mais tenra e ainda verde na extremidade, regra geral no fim do mês de agosto até meados de setembro.

De preferência retirar sempre as estacas pela manhã enquanto os tecidos dos vegetais ainda estão cheios de água. Ao recolher no fim do dia, estaremos constrangidos a multiplicar estacas mais fracas e com muito menos hipóteses de criar raízes, até porque sem reservas suficientes secarão rapidamente.

 

Cortar um ramo de dez a quinze centímetros de comprimento, sempre pelo menos cinco milímetros abaixo de um nó, única zona onde pode nascer as futuras raízes.

Tirar os galhos laterais e tirar também a quase totalidade das folhas, deixando apenas as duas ou três últimas folhas. O objetivo é preservar as reservas nessas últimas folhas, que por outro lado não podem ser muito grandes para não desperdiçar a água pela evaporação e transpiração.

Se as folhas forem muito compridas, convém cortá-las pela metade para reduzir a evaporação.

 

NOTA:

 

- É importante deixar pelo menos duas a três folhas nas estacas;

- Manter algumas folhas permite a estaca produzir energia, transformando o dióxido de carbono em açucar a fim de alimentar as células e favorecer a formação de raízes.

- Sem as folhas a estaca pode acabar por morrer.

 

 

Raízes de juniperus itoïgawa com um ano de estaca na iberbonsai.

 

As estacas serão de seguida enterradas até metade da altura num substrato muito leve, apertando bem em volta para não deixar ar junto ao ramo o que provocaria a secura, impedindo o nascimento de novas raízes. Vemos muitos vídeos onde as estacas estão apinhadas e colocadas à mão diretamente na terra sem serem apertadas, mas não é um procedimento correto. Para termos o máximo de sucesso em viabilizar todas as nossas estacas com raízes novas, teremos que apertar a terra em volta das mesmas.

 

Manter num ambiente húmido tipo nevoeiro até começarem a ganhar as primeiras raízes, depois passar a regar com microaspersores. Ainda sem raízes, as estacas sobrevivem com as poucas folhas que deixamos e assim sendo, é essencial manter um ambiente ligeiramente húmido, mas sem exagerar, com excesso de humidade as nossas estacas apodrecerão por não terem força suficiente em absorver toda a água excedente.

 

A temperatura preconizada é de dezoito a vinte e quatro graus centígrados.

 

 

Vigiar sempre o substrato e evitar o excesso de humidade para não provocar o apodrecimento das estacas. É claro que não podemos mexer entre as estacas para arejar o substrato, uma vez enterradas, não devemos manusear as novas estacas, o mais pequeno toque chegará para destabilizá-las e deixar a base exposta ao ar ou quebrar as novas e ainda tenras raízes, provocando a secura e respetiva morta da estaca.

Proteger do sol direto, uma exposição a meia sombra será o ideal, as folhas não podem apanhar com os raios do sol diretamente provocando a sua secura repentina, porque o ramo não possui raízes e a seiva não circula.

 

O segredo: apertar a terra à volta da estaca, manter um nível mínimo de humidade constante, expor ao máximo de luz natural, mas proteger do sol direto, se possível manter a temperatura ambiente sem grandes diferenças.

 

Recomenda-se a rega tipo nevoeiro, uma vez que demasiada água causará apodrecimento e água insuficiente provocará a seca e a morte da estaca. Por conseguinte, é primordial manter um certo nível de humidade no ambiente, tendo em conta que esta deve ser monitorizada a cada momento.

 

Chamamos aqui a atenção para, em caso de sobre desenvolvimento de algumas estacas, ser imperativo fazer o transplante das mudas mais evoluídas. Por vezes algumas estacas enraízam mais depressa do que outras e começam a crescer, assim o facto de remover as plantas novas mais avançadas do seu ambiente, de modo a deixar espaço para que as outras continuem a desenvolver-se, é imperativo.

 

Esta operação é realizada com as jovens estacas mais fortes, uma a uma, utilizando um pequeno pau de madeira ou um lápis, que é empurrado para o solo debaixo da estaca, a fim de a remover do substrato, evitando ao máximo quebrar as frágeis e ainda tenras raízes. Levantamo-la cuidadosamente enquanto a seguramos e sem perda de tempo devemos transplantá-la e colocá-la num novo substrato. Formamos um buraco no novo substrato com o nosso dedo ou uma pequena vara, colocamos a estaca no mesmo e colocamos suavemente a terra à volta das raízes, tendo o cuidado de cobrir bem as raízes com substrato.

 

O substrato utilizado deve ser suficientemente fino, de boa qualidade e não conter quaisquer elementos de granulação grosseira para facilitar o contacto com as raízes.

 

Ler artigo original sobre o transplante de mudas de bonsai.

 

NOTA:

 

- Enquanto algumas coníferas de grande porte, como os pinheiros, os abetos e os cedros, se propagam principalmente por sementeira, as estacas são o método de propagação mais comum e mais fácil por exemplo para os teixos ou taxus, os ciprestes ou cupressus e os falsos ciprestes ou chamaecyparis, os cedros, as criptomérias e os juniperus ou zimbro.

Na iberbonsai reproduzimos o juniperus chinensis, conferta, comunis, tamariscifolia, itoïgawa, o chamaecyparis obtusa nana gracilis também conhecido por hinoki, o taxus baccata e taxus hiksii, a serissa phoetida variegata, o cotoneaster horizontalis e coral beauty, o rosmarinus oficinalis, o prunus kojo no mai entre outros.

 

Lembrete:

O prunus incisa kojo no mai ou cerejeira japonesa kojo no mai é a mais pequena das cerejeiras de flor, com a sua ramificação em ziguezague, entrenós muito curtos de um a dois centímetros. Porte pequeno, folha caduca de cor verde, passando a vermelho alaranjado com tonalidades de amarelo no outono. Ramos tortuosos, gomos cor-de-rosa muito leves, pequenas flores brancas que podem cobrir por completo os ramos. Magnífico em bonsai.

 

Ler artigo original sobre o prunus incisa bonsai

 

DICA:

 

Para conseguir melhores resultados em termos de enraizamento, temos que tentar fazer estacas chamadas de talão, ou seja, a estaca deve incluir um pequeno fragmento de madeira do caule em que foi feita. Este pedaço de madeira velha, que pode ter de um a dois centímetros de comprimento é particularmente favorável ao desenvolvimento de raíes novas. É mais difícil de recolher, mas é muito mais produtivo em termo de raízes.

 

~Estaca lenhosa.

 

No outono, é o método mais tradicional de estacaria, principalmente reservado às árvores de grande porte e por isso muito pouco utilizado no bonsai.

 

Muito simples de realizar, mas também muito demorado na criação de raízes.

 

É no fim do outono início do inverno que iremos retirar os ramos amadurecidos, sem folhas e já em período de repouso. Consiste em podar um pedaço de ramo de mais ou menos quinze centímetros de comprimento, cortá-lo enviesado e enterrá-lo num substrato bem drenado e fresco. O ramo produzirá novas raízes durante o inverno e brotará na primavera seguinte.

 

 

- Estaca de raízes.

 

Estacas retiradas a partir de pedaços de raiz, método igualmente muito pouco utilizado em bonsai, principalmente reservado a albizia, paulownia, hibiscus, prunus etc.

 

A estaca de bonsai de raiz consiste em retirar raízes de dois a três centímetros de diâmetro durante o outono, até quinze a vinte centímetros de comprimento e enterrá-las.

 

E assim pode-se fazer um bonsai a partir de estaca.

 

Relembramos que, entre todos os métodos de multiplicação, a sementeira é a solução mais eficaz para conseguirmos um bom e mais bonito nebari.

 

Ler artigo original sobre o nebari do bonsai.

 

Ler também sobre os outros métodos de multiplicação do bonsai:

 

A alporquia do bonsai

A enxertia do bonsai

 

Ver as nossas mudas de bonsai.

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