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iberbonsai as pragas do bonsai

     

As pragas do bonsai.

         

Se o bonsai está doente ou debilitado, muitas vezes a causa principal provém de um desequilíbrio fisiológico.

O que é o desequilíbrio fisiológico?

É a consequência de uma má manutenção do bonsai como por exemplo, uma exposição com luz insuficiente, a rega em excesso ou a falta dela, a falta de nutrientes, o substrato inadequado, o excesso de folhas impedindo a entrada da luz no interior do bonsai, o que permite a proliferação de insetos como o pulgão e a cochonilha.

 

Como evitar as pragas no bonsai.

 

 

Para evitar e minimizar ao máximo as pragas e doenças, o bonsai deve ter as melhores condições ambientais possíveis, um tratamento regular ao longo do ano, só assim poderá intervir rapidamente para corrigir o elemento em falta.

 

As anomalias que provocam as doenças no bonsai quase sempre estão relacionadas com uma ou mais falhas:

 

1- Por excesso ou insuficiência de água ou humidade:

 

- Com pouca água verificamos a queda das flores, as folhas ficam amarelas e com os bordos secos e castanhos, as folhas ficam desidratadas e o crescimento é nulo.

 

- Com muita água as flores encontram-se meladas, as folhas amarelas com pontas castanhas, moles e podres de cor muito escura. O subtrato está melado.

 

- A rega é fundamental no sucesso do bonsai, nem escassa, nem em excesso, mas o suficiente e sobretudo quando necessário.

 

DICA:

 

Uma regra básica e muito importante é regar sempre da parte da manhã para que as folhas tenham tempo de secar durante o dia, o excesso de humidade dentro da folhagem é propício ao desenvolvimento de enfermidades. Com esta simples prática podemos reduzir consideravelmente a propagação de insetos e doenças.

 

 

2- Por excesso ou insuficiência de nutrientes:

 

- Com excesso de adubo, nos dias seguintes caem as folhas que ficaram de cor castanha como se estivessem queimadas, as folhas que resitem tornam-se muito grandes.

 

- Com pouco adubo notam-se manchas brancas ou amarelas, de forma irregular nas folhas, as nervuras da folha são de um verde pronunciado e o restante amarelo pálido.

 

- O adubo é indispensável, contém os nutrientes que o nosso bonsai precisa e com a dosagem recomendada na embalagem consegue-se uma boa alimentação, o segredo está no equilíbrio, também não devemos exagerar nas vitaminas e noutros produtos que podem desequilibrar a fórmula do adubo. Sem uma alimentação certa e regular, o bonsai fica fragilizado e mais sensível a ataques de insetos e fungos. Respeitar uma fórmula equilibrada de nutrientes e aplicar o adubo sempre com o substrato húmido, a seguir à rega, será uma excelente estratégia para contrariar qualquer possível infestação.

 

Ler o nosso artigo sobre a fertilização do bonsai.

 

 

3- Por deficiência ou excesso de luz:

 

- Com pouca luz a floração é escassa ou nula, as folhas interiores ficam amarelas, constata-se uma grande separação entre as folhas e algumas delas ficam muito grandes.

 

- Com muita luz as folhas murcham e apresentam-se retorcidas com manchas secas de cor castanha.

- A folha do bonsai necessita de bastante luz natural para realizar a fotossíntese. A folha é fundamental para a troca de gás e é responsável pela climatização da árvore, otimizando a perda de água ao mínimo e tirando partido da quantidade máxima de luz. Isto é possível graças aos estômatos, que são pequenas aberturas na epiderme da folha que controlam a perda de água através da evaporação e também controlam a troca de gás entre oxigénio e o dióxido de carbono para a fotossíntese.

BOM A SABER:

- A respiração ocorre a todo o momento, enquanto a fotossíntese só tem lugar na presença de luz.

- No verão temos que proteger o nosso bonsai durante as horas mais quentes com uma rede de sombra ou um guarda sol. A folha é muito sensível ao sol direto e pode facilmente ficar com queimaduras.

Ler artigo original sobre o sombreamento do bonsai.

 

4- Por temperatura inadequada:

- Com muito frio a floração é nula, as folhas encontram-se pálidas, retorcidas e castanhas.

- Com muito calor nota-se a queda prematura das flores e as folhas ficam murchas de cor verde claro.

- Já que falamos de temperatura, de frio e muito calor, relembramos que existem bonsais de interior e de exterior. O bonsai de interior não pode ficar fora durante o inverno. Em contrapartida o bonsai de exterior não pode viver dentro de casa, mas temos de resguardá-lo a partir de cinco graus negativos num local fora de gelo, mas em caso algum dentro de casa com aquecimento.

Ler artigo sobre os tipos de bonsais.

 

As pragas mais comuns em bonsai são o pulgão e a cochonilha.

O pulgão:

O pulgão sobre o bonsai é a praga mais comum, pode ser preto ou verde, os ovos são alongados, pretos, brilhantes e inferiores a um milímetro, hibernam debaixo da casca e é principalmente na primavera que se pode descobrir os insetos nos brotos novos do bonsai.

Os adultos são ovais e de corpo macio, de várias cores e medem de dois a quatro milímetros. Há indivíduos não alados que não se movem e indivíduos alados que podem percorrer grandes distâncias.

Fácil de detetar com uma simples observação, podemos ver colônias de pulgões à volta dos brotos alimentando-se da seiva. Por norma fica sempre um pó preto sobre as folhas por onde andam os pulgões, é um fungo. As folhas também podem ficar pegajosas em consequência dos sucos que os pulgões produzem.

O pulgão pode atacar todas as partes da planta, folhas, caules e raízes. Particularmente reconhecível pelos furos de alimentação nos vasos que conduzem a seiva elaborada, causando uma diminuição de crescimento do bonsai, assim como malformações que podem ir até ao declínio total da árvore.

O pulgão elimina-se com inseticida sistémico e de contato. Como qualquer tratamento convém primeiro umidificar a folhagem antes de aplicar o produto e repetir sempre passados quatorze dias no máximo.

O pulgão lanígero encontra-se sobre o malus, crateagus, chaenomeles japonica, cotoneaster, pyracantha e sorbus.

A cochonilha:

Cochonilha sobre bonsai:

É um inseto envolto em algodão branco que se esconde nas partes mais difíceis. Os ovos ficam debaixo do corpo da fêmea. As larvas podem ser transportadas pelo vento ou por formigas.

Nos adultos, os machos e as fêmeas tem uma aparência diferente. As fêmeas não têm asas e permanecem presas à planta, o seu corpo é coberto com secreções dando-lhe uma cor variável.

O inseto ataca todas as partes do bonsai, tais como folhas, fruto, ramos, tronco e raízes.

Pode notar-se furos de alimentação, quase sempre causando um enfraquecimento do bonsai, que eventualmente seca. O melado é coberto por um fungo negro conhecido como fumagina, causando uma diminuição significativa da fotossíntese.

Conhecemos três tipos de cochonilha no bonsai:

- A cochonilha de San José ou quadraspidiotus perniciosus, que não segrega o melado. A cochonilha de são josé é muito ativa no acer, quercus, fagus, malus, salix e olea entre outros.

- A cochonilha de carapaça segrega um melado. As folhas ficam pegajosas. A cochonilha de carapaça é principalmente ativa em carpinus, acer e pyracantha.

- A cochonilha farinhenta. É uma cochonilha de escama, tem uma aparência lanosa e também segrega melado. Ativa sobre acácia e robinia.

 

Assim que detetar a presença destes insetos convém isolar de imediato o bonsai.

Limpar com uma escova de pêlos macios todas as partes infestadas e aplicar um inseticida anti-cochonilha. Repetir a aplicação sete a dez dias depois até à eliminação total dos insetos.

Respeitar sempre a distância de pulverização indicada no produto para evitar queimaduras nas folhas do bonsai e utilize sempre embalagens sem gás.

Se estiver atento ao bonsai fazendo uma inspeção diária, poderá desde o primeiro dia retirar de imediato o broto com presença de piolhos ou cochonilha, assim evitará a proliferação e não será necessário a aplicação de qualquer produto fitofarmacêutico.

Pense na natureza!

Outras pragas do bonsai:

- A mosca branca ou aleyrodidae:

A mosca branca não é na realidade uma mosca, mas um membro da famíla do pulgão, que é muito ativa em estufas e nos bonsais de azálea e rododendro.

É um inseto voador minúsculo, branco e baço que se esconde na parte inferior das folhas, sugando a seiva e assim enfraquecendo o bonsai.

Ovo oval, amarelo com um quarto de milímetro de comprimento, um pedicelo curto serve de ponto de fixação ao rebento. A larva é oval, achatada com uma extensão cerosa. O adulto é um pequeno inseto de cerca de um a três milímetros, coberto com um pó ceroso branco e dois pares de asas semelhantes. Quando perturbado, ele voa para longe.

A mosca branco també segrega um melado que atrai fungos como a fumagina. Ataca particularmente os tecidos jovens como as folhas. Os sintomas são revelados através de furos de alimentação nos tecidos vegetais, causando fraqueza do bonsai.

A cicadella:

A cicadella é um inseto que se alimenta dos caules e folhas de quercus, carpinus, cotoneaster e azálea.

Os sintomas são variáveis, mais comummente são visíveis descolorações e secagem da folhagem, bem como uma redução do crescimento vegetativo.

Os ovos são postos e escondidos debaixo da casca, dentro dos botões ou em detritos vegetais no solo. As larvas movem-se normalmente em forma de caranguejo. Os adultos têm cerca de dez milímetros de comprimento e pernas traseiras longas. As cicadellas saltam quando perturbadas.

 

As lagartas:

A lagarta alimenta-se de plantas macias para se transformar em borboleta.

Algumas são particularmente vorazes, tais como a lagarta traça nebulosa que se alimenta dos botões de folhas jovens de acer, bétula, quercus.

A processionária do pinheiro ou thaumetopoea pityocampa.

Desenvolve-se passando por várias fases: ovo, lagarta, pupa ou crisálida (casulo) e inseto adulto, ou seja, a borboleta.

É um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros.

A traça adulta deposita os ovos que, ao eclodirem, as larvas alimentam-se das agulhas dos pinheiros até completarem cinco etapas de desenvolvimento. As lagartas de três a cinco centímetros de comprimento quando se aproximam da fase de crisalida descem em fila indiana até ao solo.

Os pêlos urticantes das lagartas podem causar reações cutâneas alérgicas.

O principal sinal de uma invasão de lagarta é o aparecimento de grandes ninhos de seda branca na extremidade dos ramos de pinheiro.

NOTA:

- As crisalidas da processionária do pinheiro podem permanecer enterradas entre cinco a vinte centímetros no solo até cinco anos.

O adulto é uma traça com uma envergadura de asa de cerca de cinco centímetros e não causa qualquer dano ao bonsai.

A traça do pinheiro ou rhyacionia buoliana.

É uma lagarta que ataca rebentos jovens e botões de pinheiro e cedro.

Reconhecíveis por folhas ou agulhas ou grupos de agulhas feridas com fios de seda e roídas por uma lagarta. A lagarta pode estar suspensa por um fio de seda. Por vezes vemos jovens rebentos a morrer com uma lagarta enrolada dentro do rebento.

Os ovos são postos num grupo em forma de prato de alguns milímetros. O adulto é uma pequena traça, com apenas alguns milímetros de envergadura de asa e é inofensivo para as plantas.

Nemátodo do pinheiro ou bursaphelenchus xylophilus.

É uma minhoca redonda de cerca de um milímetro que ataca ramos, tronco e raízes de pinus pinaster, pinus sylvestris, pinus nigra, pinus thunbergii e pinus densiflora.

Muito vulnerável em coníferas exceto thuja e taxus, podemos reconhecer a sua presença devido ao amarelecimento da copa da árvore e as agulhas a permanecerem presas à àrvore.

Em caso de ataca, a árvore morre no prazo de trinta dias.

Muito difícil de identificar, apenas um exame laboratorial pode indicar a presença de nemátodo num hospedeiro.

Aranhiço vermelho e amarelo

Um ácaro tem o potencial de destruir dezoito a vinte células por minuto, pelo que a alimentação contínua origina uma coloração cinzenta a bronzeada, no orgão atacado. O ovo mede menos de um milímetro de diâmetro, é esférico, liso, translúcido após a postura, tornando-se com o decorrer do desenvolvimento embrionário um pouco rosado. A larva é arredondada, esbranquiçada, com três pares de patas, um pouco maior que o ovo.

Os sintomas são visíveis ao nível das folhas de que se alimentam, provocando pontuações cloróticas difusas e manchas cloróticas, folhas que quando fortemente atacadas podem secar e cair.

O animal multiplica-se em grande número apenas quando as condições são favoráveis, dá-se bem ao ar seco e temperaturas quentes, portanto fica mais ativo no verão.

Eles perfuram as células das folhas e sugam o conteúdo, deixando para trás pequenos pontos amarelos ou esbranquiçados.

Algumas recomendações para evitar as pragas no bonsai:

- Manter sempre a alimentação do bonsai o mais equilibrado possível. O nosso adubo especial bonsai contém os nutrientes e micronutrientes suficientes para um bom equilíbrio.

- Por esta razão, tenha muito cuidado antes de aplicar qualquer suplemento ou vitaminas, porque corre o risco de desequilibrar a fórmula do adubo. A utilização de um adubo orgânico é sempre favorável para um melhor desenvolvimento do bonsai.

Ler artigo sobre o biogold para bonsai.

- A limpeza também é um fator determinante, sobretudo quando realizamos podas para nunca deixar no chão os restos de poda que podem conter pragas prontas a desenvolver-se num futuro contexto.

- Tirar as ervas daninhas e deixar o torrão o mais limpo possível evita que os insetos se possam esconder.

- Regar de manhã e somente quando necessário, como já vimos o excesso ou a falta de água são prejudiciais para a boa saúde do bonsai. Cuidado com a água da rede pública, que, em muitos casos contém um teor elevado de cloro.

- Proteger do frio e do calor, o gelo pode provocar danos irrecuperáveis nas raízes e uma exposição prolongada ao sol pode engendrar queimaduras fatais nas folhas.

- Utilizar substratos próprios para bonsai como akadama, kiryuzuna, kanuma, keto, pomice, que são especialmente estudados para o cultivo do bonsai, cujo principal fator e o mais importante é a drenagem.

Só assim se podem evitar as pragas no bonsai.

Evite ao máximo a aplicação de produtos de tratamento como produtos fitofarmacêuticos para não poluir o meio ambiente.

Ajudar o planeta compete a cada um de nós.

ler mais sobre:

o meu bonsai está a morrer

a rega do bonsai

 

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