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iberbonsai vasos para bonsais

 

Vasos para bonsais.

 

É da máxima importância a escolha do vaso para o bonsai, regra geral o vaso deve dar relevo ao bonsai e não vice-versa. Mesmo que não seja para exposição, é fundamental escolher o vaso certo para apresentar o bonsai e dar-lhe o valor merecido.

 

Lembrar-se sempre que o vaso faz parte da obra, mas sem ser o elemento principal.

 

O que é um bonsai?

 

P' en Tsai em chinês, são árvores retiradas da natureza e plantadas em vasos pintados à mão.

É no século XIX que aparece na Europa, na exposição universal de Paris em 1878 e na exposição de Londres em 1909.

 

A definição de bonsai é uma árvore que vive em vaso raso.

 

Consegue-se um bonsai com a poda das raízes e dos ramos e a aramação dos ramos com arame de alumínio anodizado ou de cobre cozido.

 

Ler artigo sobre a arte do bonsai.

 

 

O que é um vaso para bonsai?

 

É um vaso em argila-grés com o fundo achatado para não deixar acumular a água que poderia provocar o apodrecimento das raízes. A altura é sempre reduzida comparando com os vasos de outras plantas, o objetivo é não deixar as raízes crescerem para baixo.

 

Qual a diferença do vaso bonsai com os outros vasos de plantas?

 

O vaso para bonsai tem furos maiores que os outros vasos para ajudar no arejamento do substrato e pequenos pés, de diferentes formas, para elevar o vaso do nível do chão. O fato de ser mais alto facilita a ventilação do substrato e evita que as raízes saiam e se agarrem ao solo.

 

O vaso para bonsai tem de ter furos suficientes para permitir a evacuação da água da rega e furos mais pequenos para deixar passar o arame de alumínio ou de cobre, indispensável para prender o bonsai ao vaso. Se o bonsai não ficar preso na sequência do transplante, corremos o risco de partir as novas raízes aquando do manuseamento.

 

Na hora de escolhermos o vaso temos que evitar os vasos com rebordos no interior e que dificultam o transplante, podemos ser obrigados a partir o vaso no momento do novo transplante. Nas regiões com temperaturas negativas superiores a cinco graus centígrados temos que ter mais cuidado na hora de escolher o vaso, existem qualidades que resistem ao gelo e outros não.

 

O que quer dizer tokoname?

 

Situada na costa da província de Aichi, no centro do Japão, a cidade de Nagoya é mundialmente conhecida pela sua longa história de cerâmica.

Remontando ao período Heian, há mais de mil anos, tokoname é um dos seis antigos fornos do Japão e é particularmente célebre pelos seus bules de chá de alta qualidade.

 

É frente a baía de Ise, na costa oeste da península de Chita, tokoname utilizou as suas rotas marítimas para distribuição e desenvolvimento para se tornar a maior área de produção dos seis fornos antigos. Também influenciou o estilo de outras áereas de produção, como Tamba e Shigaraki. Diz-se que o lago tokai forneceu argila de alta qualidade de tokoname. O lago existiu de 650 a 1 milhão de anos atrás. No seu auge, dizia-se que cobria a área da parte sul de Gifu para as regiões de Owari e Susuka. Os sedimentos que se acumularam no fundo do lago criaram a argila de alta qualidade em Tokoname.

 

Ao contrário dos vasos moldados produzidos em massa, a maioria dos vasos tokoname ainda hoje é feita à mão por artesãos qualificados, utilizando barro local e técnicas tradicionais transmitidas de geração em geração. Muitos apresentam desenhos e esmaltes únicos que mostram o estilo individual de cada oleiro.

 

Os vasos são feitos com um barro especial encontrado na área de tokoname que é rico em ferro. Este facto confere aos vasos a sua cor vermelha característica após a cozedura. O barro é moldado à mão numa roda de oleiro. Por fim, os vasos são submetidos a um longo processo de cozedura num forno a lenha.

 

Tokoname é o lar de numerosos mestres oleiros que foram designados como tesouros nacionais vivos pelo governo japonês. Um desses artesãos foi Yamada Jozan III de 1924 a 2005, aclamado pelas suas chávenas de estilo Shudei feitas a partir do barro vermelho local.

 

Outros estilos notáveis de louça tokoname incluem o Yohen, que apresenta um esmalte mosqueado com gradações de cor, o E-Shino, um esmalte cinzento com um súbtil padrão estalado e o Mogake, obtido envolvendo o vaso não cozido em algas marinhas que carbonizam no forno, deixando um padrão estalado distinto.

 

Na província de Aichi, nem todos os vasos são feitos com moldes ou rodas. Porque nem todos tém uma forma semelhante e sobretudo não são todos redondos. Alguns oleiros fazem eles próprios os vasos para bonsai utilizando placas que eles próprios cortam. Isto permite-lhes fazer vasos únicos que são exatamente concebidos de acordo com os desejos dos seus clientes. Em princípio, o corpo do vaso é desenhado primeiro e após algumas horas de secagem, é acrescentado o rebordo e mais tarde podem ser criados os pés.

 

Depois de um dia de secagem, o oleiro pode acrescentar a sua própria marca, escrevendo ou pressionado o seu nome no fundo do vaso , o que é uma garantia para o comprador, sem essa marca de origem, pode não ser tokoname, mas sim uma imitação.

 

Na iberbonsai temos vasos com e sem esmalte, retangulares, redondos, ovais, lajes e muitos outros com feitios e formas diferentes, feitos a mão ou de forma industrial. Também dispomos de vasos de treino, de cerâmica ou de plástico, estes últimos sendo uma ótima escolha em relação qualidade preço. O nosso vaso plático de treino já tem uma espessura razoável para suportar o frio em Portugal, pelo menos até aos cinco graus negativos. Também tem um acabamento de qualidade, uma grelha para a evacuação da água da rega e furos pequenos para permitir a colocação de arames para segurar o bonsai ao vaso. Os nossos vasos de treino de plástico têm uma vantagem em relação aos vasos de cerâmica, além do seu preço muito baixo, de fato não necessita de grelhas para tapar os furos e impedir o substrato de sair porque já foi concebido com grelha incorporada no momento do fabrico, assim poupamos trabalho no momento do transplante.

 

Na iberbonsai temos vasos até oitenta centímetros de comprimento, tamanho ideal para o transplante de árvores proveniente de yamadori, com uma profundidade de perto de vinte centímetros.

O yamadori é uma técnica bem conhecida entre os artistas de bonsai, que consiste em recolher uma árvore na natureza.

 

Yamadori é uma expressão japonesa que significa tirar da montanha.

 

É evidente que ganhamos tempo, porque podemos encontrar plantas com um aspeto já envelhecido e com curvas bem pronuncioadas, em suma, é muito fácil obter rapidamente um bonsai de uma planta que recolhemos na natureza.

 

De fato, a natureza tem a vantagem de esculpir formas incríveis que são perfeitamente impossíveis de reproduzir pelo homem. Por esta razão, em alguns lugares estranhos e fora das condições normais, podemos encontrar sujeitos suscetíveis de ter um forte potencial para se tornarem bonsai.

 

Quanto mais velha for a árvore, mais difícil será obter um bom exemplar, pois a raiz axial também será muito grande com o tempo, tornando-se quase inpossível a sua remoção.

 

Algumas perguntas a ter em conta antes de remover uma árvore, para além da autorização necessária claro, é verificar o início do tronco logo acima do nebari e certificar-se que o movimento vale a pena e também tentar descobrir se a árvore em questão tem raízes suficientemente finas muito próximas da base do tronco. Caso contrário não vale a pena arrancar uma árvore que não terá nenhum aproveitamento.

 

Respeitar a natureza é um dever de cada um de nós.

 

Uma vez que a árvore for removida do seu local, teremos de a replantar, depois de retirar uma boa parte do solo antigo, mantendo apenas a terra mais próxima do tronco. Transplantámo-la num vaso de grande dimensões e num substrato de muito boa qualidade como akadama hard quality misturado com pomice.

 

Ler artigo original sobre o yamadori.

 

Os bonsais já com alguma idade e que foram transplantados muitas vezes, estão prontos para viver em vasos pequenos. Ao contrário, as árvores mais jovens, precisam de mais espaço para crescer e serão gradualmente preparadas para se adaptarem a viver em vasos cada vez mais pequenos, com a respetiva poda das suas raízes sempre que forem transplantadas. As árvores mais jovens podem ser transplantadas em vasos mais económicos como os vaso de treino de plástico.

 

Em contrapartida as árvores que ainda estão em formação serão colocadas em vasos muito maiores, para dar espaço suficiente às raízes para se desenvolverem, ajudando assim o bonsai a melhor aguentar a poda de formação e a aramação, ou seja, as diferentes técnicas de formação intensiva que vamos praticar para conseguir uma árvore perfeita. Os bonsais mais velhos, por terem um sistema radicular mais compacto, podem ser transplantados em vasos mais pequenos e neste caso, teremos que ter considerações estéticas diferentes.

 

A forma e a cor do vaso são uma questão de gosto. Mesmo assim temos que respeitar certas recomendações. Como já referimos no início deste artigo, o vaso serve para destacar o bonsai e não para o dominar. Ao olhar para o bonsai, o olhar não deve pousar diretamente no vaso.

 

A escolha da cor deve realçar ou reforçar uma característica da árvore, como o tronco, a folhagem, as flores ou os frutos. Por exemplo, uma árvore com flores amarelas ficará bem com um vaso azul ou vermelho ocre e um bonsai com flores vermelhas ficará perfeito com um vaso verde.

 

Para além da cor, existem dois tipos de vasos, os esmaltados e os sem esmalte. Os vasos esmaltados são geralmente adequados para bonsai de folha caduca, bonsai dito de interior como a carmona macrophylla e árvores de fruto como o malus. Os vasos sem esmalte adaptam-se geralmente bem às coníferas ou às espécies selvagens.

A forma do vaso não vai intervir diretamente no cultivo do bonsai, mas é sobretudo importante para a estética. A forma deve estar em harmonia com a árvore. A escolha da forma dependerá de vários fatores, tais como a espécie e o estilo do bonsai.

 

Dicas e conselhos:

 

- Para as árvores de folha caduca, podem ser utilizados vasos esmaltados e sem esmalte;

 

- Para as espécies com flores ou frutifeiras podemos escolher vasos de cores que contrastam com a cor das flores, bagas ou frutos;

 

- A mudança de cor das árvores de folha caduca, como o ácer, deve ser tida em conta na escolha da cor do vaso.

 

 

Vamos revelar a seguir algumas dicas para o ajudar a escolher um vaso para o bonsai.

 

Um vaso retangular será particularmente adaptado às árvores fortes e corpulentas com ramos bem definidos e vigorosos patamares vegetativos.

 

Um vaso oval faz mais lembrar um lado feminino, com delicadeza e consequentemente será reservado a árvores com uma certa elegância como por exemplo os bonsais de folha caduca.

 

Um vaso redondo em princípio pode adaptar-se a qualquer tipo de bonsai, mas fica preferencialmente melhor no bonsai pinus.

 

Como já vimos num artigo anterior, o transplante do bonsai é uma necessidade a cada dois a três anos. O transplante do bonsai tem como finalidade a renovação do substrato que ficou mais fraco, o corte de raízes muito compridas e assim intensificar a ramificação de novas raízes mais finas junto ao tronco e também dar mais largueza ao torrão.

 

O transplante será o momento ideal para corrigir a posição do bonsai no vaso.

 

Quando transplantamos nunca mudamos para um vaso muito maior, por norma acrescentamos somente mais cinco centímetros à medida do vaso antigo.

 

Cuidado com o substrato. A escolha certa do substrato é garantia de boa saúde do bonsai. Para ter um bonsai bonito, a seleção correta do vaso não chega se não colocarmos o substrato adequado, um vaso de excelente qualidade não terá nenhum efeito sobre a árvore se o substrato também não for de qualidade.

 

Um bom substrato deve reter a humidade necessária e deve garantir a circulação do ar.

 

Saiba mais sobre:

O transplante do bonsai

A fertilização do bonsai

 

Existem milhares e milhares de vasos de todos os tamanhos e feitios, esmaltados e sem esmalte e com tonalidades variadas.

Regra geral, os vasos para bonsai mais bonitos provêm do Japão, mas são também os mais dispendiosos, a cerâmica japonesa é muito elegante e de grande qualidade.

 

Da China temos a grande maioria dos vasos para bonsais vendidos na Europa, a qualidade varia conforme o preço e regra geral, são bastante acessíveis.

 

INFO:

 

- Os vasos chineses antigos, muito raros, têm um grande valor no mercado.

 

Outros paises como Taiwan, Coreia, Este da Europa, Espanha, França... também começaram a fabricar vasos para bonsais.

 

 

 

NOTA:

 

Para o bonsai shohin as regras são diferentes. O fato de o bonsai ser muito pequeno possibilita-nos uma certa ousadia na escolha do vaso, podemos apostar nas cores mais vivas como o amarelo por exemplo que, num vaso maior pode ter um impacto impressionante e chocante, mas num vaso de quinze ou vinte centímetros combina bem com a árvore. este tipo de combinação funciona bem com o chojubai, ou seja, o chaenomeles speciosa e a sua flor vermelha que sobressai ao amarelo. Já vimos shohin de acer buergerianum em vaso cor de rosa, pinus thunbergii num vaso vermelho patinado o que faz sobressair o verde intenso das agulhas.

 

A textura dos vasos para o shohin terá uma patina de relevo e nuances discretas.

 

Shohin significa pequena coisa.

 

O mame é o bonsai mais pequeno que podemos alguma vez imaginar, mais reduzido ainda que o shohin, com menos de dez centímetros de altura, exige um cuidado quase permanente da parte do seu proprietário, sobretudo no verão quando o calor aperta.

 

O bonsai shohin é o bonsai mais pequeno a seguir ao mame.

 

O tamanho máximo é de vinte centímetros de altura, desde o bordo do vaso até ao topo da árvore ou do ramo mais comprido, o jin também conta na medida.

 

Considera-se que o bonsai shohin deverá caber na palma da mão e deve ter na sua expressão uma coisa minúscula, delicada e graciosa.

 

O mais importante no bonsai shohin é a perceção perfeita de uma árvore adulta e minúscula.

 

O shohin pode ser feito em todos os estilos e formas, tal e qual os grandes bonsais, mas respeitando as proporções e aplicando uma escala reduzida. Necessita de um grau de precisão muito elevado do artista, sem falar da paciência, para conseguir dar forma a ramos minúsculos e realizar madeira morta por exemplo, a fim de conseguir uma peça artística de grande harmonia.

 

Temos que respeitar o equilíbrio e tentar representar ao máximo o aspeto natural da árvore.

 

Continuar a ler o artigo original sobre o bonsai shohin.

 

Como escolher um vaso para o bonsai:

 

O primeiro passo na escolha do vaso reside na proporcionalidade da árvore no seu vaso.

 

Se o vaso for grande demais, o bonsai pode parecer mais fraco e reduzido, caso em que o bonsai cresce em demasia.

 

Um vaso pequeno demais dá relevo a mais ao bonsai, perdendo assim o equilíbrio procurado e dificulta o cultivo.

 

A seguir temos que ponderar alguns aspetos importantes na estética, se o tronco é reto ou não, a natureza da árvore, a espécie.

Uma boa escolha pode ajudar a evidenciar um contraste e valorizar uma característica para obter o equilíbrio perfeito do conjunto.

 

Enfim, o último passo e também o mais importante a ter em conta na hora de escolher o vaso para o bonsai é a cor. Por isso é muito importante escolher a coloração que irá realçar o bonsai. existem inúmeras cores e tonalidades.

 

A cor é o meio de comunicação entre a harmonia e o equilíbrio.

 

Utilizamos os vasos de côr para bonsais de flores e frutos, para contrastar e destacar a flor ou o fruto, ou para árvores de folha caduca coloridas, com tons vermelhos, laranjas ou amarelos. Neste caso o vaso ajuda a realçar as cores das folhas, flores ou frutos.

 

Também é muito importante o estilo da árvore, os bonsais de forma arredondada ficam bem em vasos ovais e os bonsais de forma ereta nos vasos retangulares.

Os vasos redondos chamados de tambores são mais indicados para os pinus.

 

Na iberbonsai temos uma vasta gama de vasos para o bonsai.

 

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NOTA:

 

No verão devemos ter cuidado para não deixar o vaso do bonsai exposto ao sol durante muito tempo, sobretudo se for de qualidade inferior, quanto mais finas as paredes do vaso, mais depressa vai aquecer o substrato e pior ainda, em caso extremo as raízes até podem cozer. Daí a importância do sombreamento das onze às dezassete horas no verão.

 

Ler artigo original sobre o sombreamento do bonsai.

 

A partir do mês de outubro aplicar um adubo sólido orgânico como o biogold por exemplo.

 

Este adubo vai decompor-se durante o inverno e só a partir de fevereiro voltar a aplicar um adubo líquido.

 

Comprar vasos para bonsai agora.

 

 

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