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sakura cerejeira japonesa

Sakura a cerejeira japonesa

 

Sakura é a palavra japonesa que corresponde à cerejeira do Japão a às suas flores, cujo simbolismo é a sua beleza efémera. A sakura ou cerejeira japonesa chama-se prunus serrulata na Europa.

 

 

 

O que a sakura ou cerejeira japonesa representa para o povo japonês?

 

 

- É a representação da fragilidade assim como a fugacidade da vida, onde cada pessoa tenta apreciar cada momento da vida.

 

- A sakura é o amuleto da sorte e é também um emblema do amor, afeição e representa a primavera.

 

No japão, com a floração das primeiras cerejeiras começa o hanami, a tradição japonesa de admirar as pétalas coloridas das sakura e celebrar a chegada da primavera com piqueniques debaixo das copas das árvores.

 

A primavera no Japão é uma pintura de paisagens mágicas. Da segunda metade de março até o início de maio, as flores das emblemáticas sakura ou cerejeira em flor do Japão, encantam os visitantes e os moradores locais, à medida que coloram o Japão de tons subtis de esplendor rosa.

 

A temporada das sakura começa na ilha de kyushu, no sudoeste do Japão, em março, quando o país começa a acompanhar diariamente o avanço da floração em direção ao norte.

 

As somei-yoshino, com o seu manto de flores rosa-claro, são a variedade mais comum no Japão. As elegantes shidare-zakura, as cerejeiras choronas, encontradas com frequência em parques e nas margens dos rios, também são imperdíveis.

 

A história da sakura no Japão.

 

Na coletânea de poemas mais antiga do Japão, o Manyõshu, cujo origem remete ao período Nara 710 a 794, há mais poemas cantando a flor de ameixeira do que da flor de cerejeira, isso leva-nos a entender que a flor representativa da época era da ameixeira. Mas no final do século VIII, com a transferência da capital para Quioto e o início do período Heian de 794 a 1185, esse título foi transferido para a sakura. A partir daí, a flor tornou-se sinônimo de flor de cerejeira.

 

A sakura de hojenão é a mesma que existiu nos tempos antigos até aos tempos pré-modernos, que florescia de cores e formatos diferentes. Diz-se que a sakura dos primeiros tempos era a yamazakura, cujas flores brancas se abriam ao mesmo tempo em que as folhas estavam brotando. A sakura mais comum no oeste do Japão e no monte yoshino, um dos pontos mais famosos para se apreciar a flor, é a yamazakura. O motivo de haver tantas sakura no monte yoshino é a vertante budista conhecida como shugendõ, cujo ascetas treinam nas montanhas.

 

Por volta do século VII, o fundador do shugendõ, En no Gyõja, começou a reverenciar uma estátua de buda feita de uma árvore de cerejeira nessa montanha, o que levou a sakura a ser considerada uma planta sagrada. Desde então, as pessoas continuaram a plantar e a preservar as cerejeiras do local e hoje, a montanha possui cerca de trinta mil sakura em toda a sua extensão.

 

Cada primavera é marcada pela beleza das flores de sakura que desabrocham em todo o Japão, oferecendo inúmeras oportunidades para os visitantes apreciarem a sua beleza delicada. No início da primavera, as primeiras flores começam a dar o ar da sua graça nos climas mais quentes de kyushu e shikoku, no sul. No final da primavera, elas podem ser apreciadas nas regiões de montanha, em tohoku e hokkaido.

 

O monte yoshino, patrimônio mundial da Unesco, é parte de um enorme parque nacional da província de Nara. A área é conhecida como ichimoku ni senbon, que quer dizer o luxo de se ver mil cerejeiras. De fato, há cerca de trinta mil delas na montanha. O espetáculo é mencionado com frequência na literatura clássica, na poesia e na música japonesa, e até hoje continua a inspirar os visitantes.

 

O monte yoshino tem inúmeros santuários e templos centenários, como um palácio imperial do século XIV, o salão zao-do de trinta e quatro metros de altura, além de praticantes da misteriosa religião shugendo, cujas conchas carregadas pelos fiéis emitem sons que ecoam pelas colinas.

 

Continuar a ler artigo original sobre o japão

 

Existem numerosas variedades de cerejeira do Japão, fala-se em mais de quinhentas, as tonalidades das flores podem variar do branco puro até um rosa escuro, passando pelo amarelo mais ou menos intenso, mas a mais conhecida no Japão é a sakura somei yoshino, cerejeira branca com ligeira tonalidade de rosa e com cinco pétalas.

 

É uma cerejeira híbrida de prunus speciosa oshima zakura com prunus pendula f. ascendens edo higan como planta mãe.

 

Um híbrido é uma planta obtida por polinização induzida, ou seja, pelo cruzamento forçado entre duas plantas de linhagens puras diferentes, ao contrário de uma variedade que é obtida por polinização natural, ou seja, cruzamento natural entre plantas da mesma linhagem.

 

Curiosidade:

 

A somei yoshino é o tipo de cerejeira mais numerosa no Japão, frequentemente utilizada como planta ornamental devido ao seu tamanho. As flores são rosa pálido e brancas, são perfumadas e intensas. As folhas novas só surgem após o pico da época de floração.

 

Desde o período edo até ao início do período meiji, os jardineiros e artesãos que construiram a aldeia de somei em edo que se chama atualmente Komagome no distrito de Toshima, Tóquio, cultivavam someiyoshino. Inicialmente, ofereciam-nas como yoshinozakura, mas em mil novecento, passaram a chamar-se someiyoshino.

 

Esta designação é por vezes traduzida como somei-yoshino.

 

A flor da sakura é muito repentina e nunca ultrapassa as duas semanas.

 

A flor da sakura ou prunus serrulata é inodora.

 

Seguem-se pequenos frutos pretos tipo cereja, não comestíveis.

 

A folhagem nova é bronze, tornando-se verde escuro durante a estação antes de assumir cores magníficas no outono.

 

É fácil confundir as flores de cerejeira com as flores da ameixeira e pessegueira, mas há diferenças:

 

- A flor da sakura ou prunus serrulata, possui um caule bem evidenciado e os bordos das pétalas fissurados, recortados;

 

- Pelo contrário, a flor do prunus não apresenta caule nenhum, apresenta-se quase sempre como colada ao ramo e os brotos são arredondados sem nenhum recorte.

 

Ler artigo original sobre o bonsai prunus mume.

 

NOTA:

 

- A cerejeira do Japão ou prunus serrulata produz pequenos frutos, mas em quantidades menores que as outras cerejeiras.

 

A casca da cerejeira é lisa, inicialmente castanha-avermelhada, tornando-se castanha-acinzentada com a idade e apresenta ligeiras fendas ou listras horizontais, é uma árvore de folha caduca e no outono as folhas presenteiam um interessante espetáculo de cores.

 

A folhagem primaveril é bronze antes de tornar-se verde escuro, com folhas ovaladas de oito a dez centímetros de comprimento, tornando-se amarelas e alaranjadas no outono.

 

A sakura é um prunus serrulata, ou seja, é uma cerejeira de flor e é um bonsai de exterior de folha caduca.

 

Insolação:

 

Como qualquer bonsai o prunus serrulata deve receber sol diretamente nas suas folhas. A cerejeira gosta muito de luz, mas não deve ser exposta ao sol forte no verão. Necessita de uma exposição no exterior, devemos colocá-la num local onde a mesma possa receber raios solares, exceto no verão a partir das onze até às dezassete horas, ou seja, temos que propiciar alguma sombra durante as horas mais quentes com uma rede de sombra.

 

A exposição da cerejeira ao sol é indispensável para a sua floração e frutificação.

 

Na iberbonsai produzimos várias variedades de prunus serrulata e prunus incisa, igualmente muito bonitos, não é uma sakura, mas pode produzir flores em grandes quantidade e durante várias semanas.

 

O prunus serrulata é muito antigo na China e no Japão e foi a primeira cerejeira de flor importada da China para a Europa ainda no século XVIII.

 

A seguir evidenciámos algumas variedades de prunus serrulata, ou seja, de cerejeira de flor que podemos encontrar em jardins europeus:

 

- Prunus serrulata kiku-shidare-zakura:

 

É uma cerejeira de floração caída da família das rosáceas. De crescimento relativamente rápido, pode atingir uma altura de três a quatro metros, consoante o ponto de enxertia. A folhagem primaveril é bronze antes de se tornar verde escura, com folhas ovais de oito a dez centímetros de comprimento, tornando-se amarelas e alaranjadas no outono. Em março abril, as flores formam grandes pompons cor-de-rosa de cerca de cinco centímetros de diâmetro em cachos densos de dois a quatro.

 

- Prunus serrulata kansan:

 

É a cerejeira de referência e a mais comum nos jardins e parques públicos. De porte ereto e que se espalha naturalmente. De crescimento rápido, pode atingir os oito metros de altura e seis metros de largura.

A casca é inicialmente castanha-avermelhada, tornando-se castanha acinzentada com a idade. Na primavera as flores são parecidas com a do prunus serrulata kiku-shidare que vimos precedentemente.

 

- Prunus serrulata amanogawa:

 

Também da família das rosaceas, de floração vertical e colunar. Com porte particularmenbte ereto até mesmo colunar. Pode atingir os setes metros de altura e dois metros de largura. A folhagem primaveril é verde escura, com folhas ovais de sete a dez centímetros de comprimento, que se tornam amarelas e alaranjadas no outono.

Cerejeira com flores grandes, únicas, de cor rosa claro a branco rosado, que desabrocham em abril ao longo dos ramos verticais contra o tronco, dando a este arbusto um porte apertado e piramidal.

 

- Prunus serrulata taihaku:

 

Pequena árvore com uma copa em forma de leque ou arredondada. É um cultivar de crescimento muito rápido que pode atingir uma altura de cerca de cinco metros. A sua largura final pode ser de sete metros. As folhas jovens são castanho-avermelhadas, tornando-se verde-escuras no verão. O seu tamanho é importante podendo chegar até quinze metros de comprimento. No outono fica com uma tonalidade amarelo alaranjado. A floração tem lugar nas duas últimas semanas de abril na Europa e o botão floral é cor-de-rosa claro. As flores são únicas e passam de cor-de-rosa claro a branco-neve. São muito grandes, com quase cinco centímetros de diâmetro e estão dispostas num longo pedúnculo. Esta árvore não tolera os solos muito húmidos.

 

INFO:

 

Um cultivar é o resultado de uma hibridação, de uma seleção ou de uma mutação.

Ao contrário de uma variedade, um cultivar não pode transmitir as suas características por semente, somente por estaca ou enxertia.

 

 

- Prunus serrulara shirotae, prunus serrulata monte fuji:

 

Árvore de copa larga e achatada, com ramos ligeiramente arqueados. As suas folhas são de cor bronze na rebentação, tornando-se laranja e vermelhas no outono. Em meados de abril, produz flores meia-duplas, perfumadas, de um branco puro, agrupadas em dois ou três cachos pendentes, que libertam um perfume a amêndoa.

 

- Prunus serrulata shirofugen:

 

É uma cerejeira japonesa de flor dupla, com flores cor-de-rosa que abrem lentamente, tornado-se mais claras e pálidas com a idade. Pode atingir até seis metros de altura e de largura.

Espetacular floração que cobre completamente os ramos.

Folha caduca, vermelho-bronze, depois verde-escuro tornando-se vermelho alaranjado no outono.

 

- Prunus serrulata yedoensis:

 

Cerejeira de porte ereto e arredondado. De crescimento rápido, os ramos relativamente finos caem com a idade, dando uma forma arredondada a esta pequena árvore que pode atingir até sete metros em todas as direções. As suas folhas longas e elípticas são verdes, tornando-se amarelas no outono. Em março abril, os botões florais cor-de-rosa desabrocham em flores simples, brancas e puras, com cerca de três centímetros de diâmetro. A floração pode por vezes começar no início de março. O prunus serrulata yedoensis é uma árvore pouco exigente, mas gosta preferencialmente de um solo soalheiro, bem drenado e húmido.

 

 

Poda do prunus serrulata:

 

A poda da sakura é muito delicada e é difícil controlar a forma sem interferir na floração.

 

Ao cortar ramos sem distinção, iremos obrigatoriamente condicionar o futuro das flores e do próprio bonsai.

 

Por isso é imperativo distinguir os gomos de flores dos gomos de folhas.

 

A seguir à queda das folhas convém deixar os gomos de flor, geralmente por pares e diminuir os ramos maiores deixando pelo menos um gomo de folha, caso contrário o ramo pode morrer após a floração.

 

DICA:

 

- Convém proteger o bonsai sakura dos ventos frios no inverno, a cerejeira de flores em bonsai é sensível ao frio e devemos salvaguardá-la das geadas, o mais seguro é colocá-la num local fora de gelo, mas com muita luminosidade natural e sem nenhum tipo de aquecimento.

 

 

Advertência:

 

Cuidado com as doenças do bonsai sakura, como:

 

- A monilia fructigena em primaveras mais frias e muito chuvosas. As extremidades dos brotos ficam acastanhados, secam e enrolam-se;

 

- O coryneum beijerinckii, stigmina carpophyla ou crivado, com aparição de manchas vermelhas e pretas nas folhas. Estes fungos pertencem à família dos botryosphaeriácea e estão presentes na maioria dos prunus da região temperada da Europa;

 

- O pulgão preto também pode invadir o bonsai sakura, deformando os ramos e folhas e provocar a sua queda, enfraquecendo o bonsai.

 

Ler artigo sobre as pragas do bonsai

 

Existem produtos fitofarmacêuticos para solucionar situações desagradáveis, mas para evitar utilizar ao máxino os produtos químicos como inseticidas e fungicidas, é importante praticar e respeitar um método de cultivo muito rigoroso baseado no equilíbrio natural, com aplicação de adubo orgânico nos momentos específicos, regando apenas quando necessário e sempre de manhã para evitar doenças e enfermidades, impossibilitar a estagnação de água no vaso e protegendo do solo no verão para evitar queimaduras nas folhas. Trabalhar sempre com ferramenta limpa, apanhar e deitar no lixo os restos de poda, são algumas das precauções que podemos facilmente tomar.

 

Também é o nosso compromisso na iberbonsai

 

Ler o nosso artigo sobre o bonsai e o planeta

 

Transplante com akadama hard quality de três em três anos, um substrato de qualidade ajuda a reduzir a propagação de doenças. Uma mistura até trinta por cento de pomice com akadama ajuda a reduzir o risco de asfixia das raízes.

 

Saiba como realizar o transplante do bonsai em boas condições.

 

Pode-se multiplicar a sakura por estaquia semilenhosa em agosto, respeitando um ambiente húmido de pelo menos oitenta por cento durante o primeiro mês. As estacas devem estar protegidas do frio durante o inverno.

Consiste em recolher ramos com uma parte amadurecida e outra mais tenra e ainda verde na extremidade. Cortar um ramo de mais ou menos dez a quinze centímetros de comprimento e enterrá-lo, sem nenhuma folha, até metade da altura num substrato com areia fina e turfa fina igualmente.

 

Recolher a extremidade de um ramo de mais ou menos dez a quinze centímetros de comprimento e com o mínimo de duas a três folhas, mas sem nenhuma flor ou broto de flor, com a precauçaõ de cortar abaixo de um nó, sítio onde nascerão as novas raízes.

A seguir e se tiver mais folhas, retirar a maior parte das folhas deixando só duas ou três e cortadas ao meio na parte superior do ramo para reduzir a transpiração.

É vital utilizar uma tesoura perfeitamente limpa e desinfetada a fim de evitar doenças e por consequente a morte da estaca. Pode-se limpar as lâminas com papel abrasivo ou com uma esponja com abrasivo até obter um brilho perfeito e a seguir desinfetar com álcool.

 

Cortar de forma limpa e obliquamente a parte de baixo do ramo, retirando as folhas, deixando essa parte, que ficará na terra, sem nenhum vestigio de folha ou broto.

 

Ler mais no nosso artigo original sobre como conseguir um bonsai a partir de estaca.

 

Curiosidade:

 

- No Japão todos os anos à lugar ao hanani, uma tradição ancestral onde as pessoas sentam-se no chão para beber chá e contemplar a natureza e as flores da sakura.

 

- Diz o budismo que todas as coisas e todos os fenômenos sofrem mudanças constantes, daí a necessidade de não nos prendermos a eles.

 

 

 

Adubação da sakura.

 

O bonsai é uma árvore em miniatura e necessita de uma alimentação bem definida e sobretudo equilibrada e o mais regular possível no período de maior desenvolvimento, que é na primavera. O simples fato de regar não chega, a água bem como a luz natural são muito importantes, mas sem um plano de nutrição preestabelecido, será muito difícil conseguir um bonsai cheio de vida.

 

Aplicar o adubo ao nosso bonsai deve fazer parte do nosso plano de tratamento, como regar e podar. A fertilização é um fator primordial no sucesso do bonsai.

Como qualquer planta natural o bonsai alimenta-se pelas raízes e pelas folhas que absorvem a luz necessário à fotossíntese, o CO2 da atmosfera e a água, os três elementos que são os principais fatores de crescimento.

 

Ler artigo original sobre a fertilização do bonsai.

 

A sakura, cerejeira japonesa e o bonsai.

 

 

A esplêndida e majestosa floração e as suas folhas de tamanho médio permitem obter um bonsai de sakura digno e valioso, mais ainda se nascerem frutos. Sem dúvida que o bonsai sakura tem o seu lugar numa coleção.

 

Ver agora os nossos bonsais prunus.

 

 

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